UBS-Severino Furtado Brito (Centro de Paraibano) antecipa comemoração e celebra junto a comunidade o dia nacional de prevenção e combate a hipertensão
arterial. Serviços ofertados: verificação pressão arterial, glicemia capilar
pós prandial, avaliação antropométrica e ginástica. Parabéns a toda equipe envolvida no evento, a Coord da Atenção Básica, aos profissionais do Nasf e aos usuários da UBS que compareceram em massa pessoas que participaram do evento.
No
dia 26 de abril é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à
Hipertensão Arterial. De acordo com dados estatísticos publicados recentemente,
cerca de 23% da população brasileira é hipertensa. Segundo o Caderno de Atenção
Básica do Ministério da Saúde, a hipertensão afeta de 11 a 20% da população
adulta com mais de 20 anos.
A
pressão arterial é a força que o sangue exerce na parede das artérias, quando
essa força está aumentada, as artérias oferecem resistência para a passagem do
sangue sendo denominada Hipertensão Arterial. Ela acontece quando os valores
das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14
por 9).
Os
fatores de risco para Hipertensão Arterial são:
· Hábitos alimentares irregulares com elevado consumo de sal e
produtos industrializados;
· Sobrepeso e obesidade que aceleraram em até 10 anos o aparecimento
da hipertensão;
· Tabagismo;
· Hereditariedade: quem tem o pai ou a mãe com hipertensão tem 30% de
chances de se tornar hipertenso. Se a herança é bilateral, o risco da
hipertensão aumenta para até 50%. Neste caso, quem é filho de hipertensos deve
fazer avaliações médicas periódicas;
· Diabetes;
· Envelhecimento.
Quando
a pressão está em 12 por 8 ou menos, tudo funciona bem, mas quando a pressão
está continuamente aumentada, alguns órgãos importantes como o coração, o
cérebro, os rins, os olhos e as próprias artérias, entre outros, sofrem maior
desgaste e podem surgir doenças. Quando a pressão está acima de 14 por 9, os
médicos diagnosticam a hipertensão arterial. Valores entre 12 por 8 e 14 por 9
são chamados de pré-hipertensão ou pressão limítrofe, já requerendo cuidados
como controle do peso e do estresse, redução do sal na alimentação, abandono do
sedentarismo e, em muitos casos, uso de medicamentos.
A
maioria dos hipertensos não apresenta qualquer sintoma ou sinal referente à
hipertensão. Sintomas como dor de cabeça, dor na nuca, enjoos, tonturas e falta
de ar podem estar associados à hipertensão, mas não são específicos da doença.
Muitas vezes, os sintomas surgem quando a hipertensão já causou danos aos
órgãos. Por isso, é importante tratar a hipertensão mesmo sem sintomas.
O
exercício físico faz parte do tratamento da hipertensão. Os melhores exercícios
são os aeróbios como caminhados, corridas, ciclismo ou natação. A intensidade
do treinamento deve ser orientada individualmente. O importante é acumular pelo
menos 30 minutos de exercícios ao dia.
A
Hipertensão Arterial aumenta as chances de ocorrência de infarto do coração,
Acidente Vascular Cerebral, Insuficiência Cardíaca e Renal, Impotência Sexual,
além de outras complicações que alteram significantemente a qualidade de vida.
Além disso, um hipertenso que não se trata tem, segundo a Organização Mundial
de Saúde, uma redução na expectativa de vida de até 16,5 anos. O tratamento
previne as complicações da doença, mas é importante que o tratamento seja feito
de forma contínua, sem interrupções. Também é importante a realização de
consultas médicas periódicas, pois podem ser necessários ajustes na medicação.
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