quarta-feira, 21 de junho de 2017

UBS MARIA DARCY FURTADO BRITO REALIZA PALESTRA DE PREVENÇÃO E ATENÇÃO AOS SINAIS E SINTOMAS DA DOENÇA LEISHMANIOSE


Enfermeira Poliana Rego orientando moradores da região 
 A UBS Maria Darcy Furtado Brito realizou no dia 20 de Junho de 2017 08:30 da manhã no BAR DA ANA na Rua Poço Verde localizado na Vila Castor uma palestra de prevenção com os moradores locais ( Conforme foto) a respeito da Leishmaniose Visceral e Tegumentar.
O NMES (Núcleo Municipal de Educação em Saúde/ Coordenado por Denetro Pessoa) participou e registrou essa importante mobilização na comunidade da Vila Castor.
Com a participação dos moradores local que está em estado de alerta devido ao surgimento da doença  pela região, os profissionais da Secretaria Municipal de Saúde que compõe a Unidade levaram informação e esclareceram dúvidas quanto aos sinais e o surgimento da doença. Participaram num total de 50 pessoas se prontificando a ser um multiplicador dos cuidados que tem que ter para que essa complicada doença não se alastre pela comunidade .
Participaram da Ação:
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MÉDICO
DRª YENISI
ENFERMEIRA
POLIANA REGO
DENTISTA
HÉRCULES
ACS
* MARIA JOSÉ
* JOÃO
* FRANCISCA
* CARLENE
* CLAUDIANY

Agente de Endemia Ronaldo dando sua parcela de
contribuição para o sucesso da roda de conversa 
O Brasil está entre os cinco países onde residem 90% dos casos de leishmaniose visceral do mundo, atingindo, principalmente, a população menos favorecida. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), essa é uma das sete endemias mundiais e sua importância se dá pela elevada incidência e ampla distribuição da doença, além das implicações econômicas, transformando-se em um sério problema sanitário e econômico-social.
No Maranhão, em 2014 foram notificados 557 novos casos, sendo 293 na faixa etária de 20-49 anos. De janeiro a julho deste ano foram notificados 224 casos novos, sendo 114 em pessoas de 20 a 49 anos. Em São Luís, foram confirmados em 2014, 11 casos da  Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA)  e em 2015, quatro casos. Já em relação a Leishmaniose Visceral (LV), foram confirmados 51 casos em 2014 e 32 em 2015.
Quem esteve no local da ação, afirmou não saber detalhes da doença e nem dessa quantidade de casos no Estado. “Já tinha ouvido falar, mas pensei que fossem os cães os causadores. Acho que essas mobilizações são importantes, até para a gente saber como se prevenir e observar se tem alguém próximo exposto à doença”, disse o pedreiro Silvestre Fernandes.
A autônoma Maria Célia Souza, também contou não ter conhecimento da Leishmaniose. “Tem doenças que vamos ouvindo e se alguém próximo não fica doente, acabamos sem ter interesse em saber como que elas são. Eu ainda não tinha sido informada, mas hoje parei aqui para saber o que é e como faço para me prevenir”, afirmou.

O que é Leishmaniose?

Dentista Hércules 
Doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos. Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior freqüência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Essa forma de leishmaniose é conhecida como "ferida brava". A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos; após esta idade se torna menos freqüente. É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.


Transmissão

A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de comprimento e devido ao seu pequeno tamanho são capazes de atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas. Apresentam cor amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem abertas quando estão em repouso. Seus nomes variam de acordo com a localidade; os mais comuns são: mosquito palha, tatuquira, birigüi, cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas.
As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, os animais silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita em seu tubo digestivo, porém, o hospedeiro também pode ser o cão doméstico.
Na leishmaniose cutânea os animais silvestres que atuam como reservatórios são os roedores silvestres, tamanduás e preguiças. Na leishmaniose visceral a principal fonte de infecção é a raposa do campo.

Sintomas de Leishmaniose

Leishmaniose visceral: febre irregular, prolongada; anemia; indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de peso; inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.
 
 







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