Enfermeira Poliana Rego orientando moradores da região |
A UBS Maria Darcy Furtado Brito realizou no dia 20 de Junho de 2017 08:30 da manhã no BAR DA ANA na Rua Poço Verde localizado na Vila Castor uma palestra de prevenção com os moradores locais ( Conforme foto) a respeito da Leishmaniose Visceral e Tegumentar.
O NMES (Núcleo Municipal de Educação em Saúde/ Coordenado por Denetro Pessoa) participou e registrou essa importante mobilização na comunidade da Vila Castor.
O NMES (Núcleo Municipal de Educação em Saúde/ Coordenado por Denetro Pessoa) participou e registrou essa importante mobilização na comunidade da Vila Castor.
Com a participação dos moradores local que está em estado de alerta devido ao surgimento da doença pela região, os profissionais da Secretaria Municipal de Saúde que compõe a Unidade levaram informação e esclareceram dúvidas quanto aos sinais e o surgimento da doença. Participaram num total de 50 pessoas se prontificando a ser um multiplicador dos cuidados que tem que ter para que essa complicada doença não se alastre pela comunidade .
Participaram da Ação:
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MÉDICO
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DRª YENISI
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ENFERMEIRA
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POLIANA REGO
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DENTISTA
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HÉRCULES
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ACS
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* MARIA JOSÉ
* JOÃO
* FRANCISCA
* CARLENE
* CLAUDIANY
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Agente de Endemia Ronaldo dando sua parcela de
contribuição para o sucesso da roda de conversa
O Brasil está entre os cinco países onde residem 90% dos casos de leishmaniose visceral do mundo, atingindo, principalmente, a população menos favorecida. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), essa é uma das sete endemias mundiais e sua importância se dá pela elevada incidência e ampla distribuição da doença, além das implicações econômicas, transformando-se em um sério problema sanitário e econômico-social.
No Maranhão, em 2014 foram notificados 557 novos casos, sendo 293 na faixa etária de 20-49 anos. De janeiro a julho deste ano foram notificados 224 casos novos, sendo 114 em pessoas de 20 a 49 anos. Em São Luís, foram confirmados em 2014, 11 casos da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) e em 2015, quatro casos. Já em relação a Leishmaniose Visceral (LV), foram confirmados 51 casos em 2014 e 32 em 2015.
Quem esteve no local da ação, afirmou não saber detalhes da doença e nem dessa quantidade de casos no Estado. “Já tinha ouvido falar, mas pensei que fossem os cães os causadores. Acho que essas mobilizações são importantes, até para a gente saber como se prevenir e observar se tem alguém próximo exposto à doença”, disse o pedreiro Silvestre Fernandes.
A autônoma Maria Célia Souza, também contou não ter conhecimento da Leishmaniose. “Tem doenças que vamos ouvindo e se alguém próximo não fica doente, acabamos sem ter interesse em saber como que elas são. Eu ainda não tinha sido informada, mas hoje parei aqui para saber o que é e como faço para me prevenir”, afirmou.
contribuição para o sucesso da roda de conversa
O que é Leishmaniose?
Dentista Hércules |
Transmissão
A leishmaniose é transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de comprimento e devido ao seu pequeno tamanho são capazes de atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas. Apresentam cor amarelada ou acinzentada e suas asas permanecem abertas quando estão em repouso. Seus nomes variam de acordo com a localidade; os mais comuns são: mosquito palha, tatuquira, birigüi, cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito palha ou asa branca é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, onde existem muitas plantas.
As fontes de infecção das leishmanioses são, principalmente, os animais silvestres e os insetos flebotomíneos que abrigam o parasita em seu tubo digestivo, porém, o hospedeiro também pode ser o cão doméstico.
Na leishmaniose cutânea os animais silvestres que atuam como reservatórios são os roedores silvestres, tamanduás e preguiças. Na leishmaniose visceral a principal fonte de infecção é a raposa do campo.
Sintomas de Leishmaniose
Leishmaniose visceral: febre irregular, prolongada; anemia; indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de peso; inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.
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