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Atendimento
consiste na mudança de comportamento do fumante e suporte medicamentoso
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Parar
de fumar não é uma simples questão de força de vontade. O cigarro causa
dependência química e quem decide por abandonar o vício passa por grandes
desconfortos físicos e psicológicos que trazem sofrimento, devido a
crises de abstinência. Entender o que acontece com o tabagista e suas tentativas
de parar de fumar é fundamental para que se possa ter a real dimensão do
problema.

A boa notícia é que a UBS Fulgêncio Cosmo da Silva no Bairro Subestação oferece tratamento para qualquer cidadão que queira parar de fumar.
“Estamos preparados para receber, informar e
atender qualquer pessoa que busca tratamento. Estamos de portas sempre
abertas”, afirma a Secretaria Municipal de Saúde Bethânia Camargo.
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Espera-se 90%
largam o cigarro após o tratamento.
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O
tratamento oferecido pela rede pública é orientado pelo Instituto Nacional do
Câncer (INCA) e é baseado em terapia cognitiva/comportamental, ou seja, é
orientado para a mudança do comportamento do fumante. O suporte medicamentoso é composto por adesivo e bupropiona, é um aliado importante,
pois ajuda a amenizar os efeitos da abstinência.
Na
UBS Fulgêncio Cosmo da Silva , os números comprovam a dificuldade em formar o
grupo de tratamento. “ Na minha Micro Área existe grande quantidade de
fumantes, mas após serem visitados rejeitam o tratamento” diz Gisele Alves
Cunha Agente Comunitária de Saúde no bairro.
“Observando pessoas vindo buscar atendimento mesmo que não seja da área da subestação já é uma
mudança de comportamento na nossa sociedade. A pessoa se decidiu, tomou a
iniciativa e assim faz o tratamento da forma correta”, explica Marivan outra
Agente Comunitária da área do Bairro da Subestação.
A mudança de comportamento precisa ser mantida em longo prazo, pois o vício do cigarro está permeado de “gatilhos”, situações que lembram o ato de fumar. Muitas pessoas associam o cigarro ao café, ao fim das refeições, ao coquetel no fim do dia. Para algumas pessoas, o hábito é tão antigo que os “gatilhos” nem podem mais ser identificados deixou bem claro Francisca Nolêto Psicóloga que acompanha o grupo.
A mudança de comportamento precisa ser mantida em longo prazo, pois o vício do cigarro está permeado de “gatilhos”, situações que lembram o ato de fumar. Muitas pessoas associam o cigarro ao café, ao fim das refeições, ao coquetel no fim do dia. Para algumas pessoas, o hábito é tão antigo que os “gatilhos” nem podem mais ser identificados deixou bem claro Francisca Nolêto Psicóloga que acompanha o grupo.

Geana Pereira da Silva, fumante há 15 anos relatou ao blog que
gosta de estar em companhia das pessoas do grupo onde troca experiências ,
relatos e resolveu procurar ajuda porque
te grande vontade de parar de fumar e não consegue , tem vergonha de fumar em
público pois as leis estão proibindo cada vez mais o espaço da pessoa fumante e
tem muito medo das doenças que o uso do cigarro ocasiona.

“O Brasil foi um dos primeiros países a aderir à solicitação da Organização das Nações Unidas, ONU, na criação de uma política antitabaco. Acabou com a propaganda de cigarros, que tinha uma linguagem moderna e atraente e era responsável por trazer jovens fumantes ao vício e proibiu o cigarro em locais fechados.
Estamos na contramão nessa questão - enquanto vemos o número de
fumantes diminuírem ano a ano, em países
da Europa, por exemplo, o número de fumantes vem aumentando no Brasil”, explica Sandro
Rogério Enfermeiro da UBS em palestra ao grupo.

